Pais de alunos da Escola Estadual Margarida Pardelhas, de Cruz Alta, vivem a expectativa da transferência de turmas para um hospital desativado. É uma solução paliativa até que sejam concluídas as obras de reconstrução de um pavilhão da escola. A previsão é que na próxima semana seja assinado contrato entre o Estado, que ainda analisa a documentação, e o dono do prédio.
O prédio principal foi interditado em 2013 devido a problemas estruturais e, este ano, demolido. Desde então, os cerca de 800 estudantes estão tendo aulas em dois prédios diferentes: parte segue no colégio, e a maioria, em espaços alugados da Universidade de Cruz Alta (Unicruz). Os setores administrativos também tiveram de ser transferidos para salas alugadas.
A saída encontrada pela 9ª Coordenadoria Regional de Educação (9ª CRE) para reagrupar a comunidade escolar é transferir todos os estudantes e funcionários para o prédio onde funcionava o Hospital Nossa Senhora de Fátima, desativado há 10 anos. Isso funcionaria até o término da construção de um novo pavilhão, o que deve demorar 18 meses.
Os pais, porém, estão receosos com a segurança das instalações e procuraram a promotoria pública. No começo de agosto, a 9ª CRE terá de apresentar documentos que comprovem a segurança do prédio, que também seria alugado pelo Estado. Segundo o coordenador Venicio Guareschi, a escola ocuparia os dois primeiros andares e parte do terceiro. O quarto pavimento seria ocupado pela 9ª CRE.
Para a diretora da escola, Vera Weber, com a mudança, a escola poderia passar a receber mais aluno. Devido a redução de espaço, baixamos para 800 alunos, mas temos condições de receber 1,1 mil.